Com o Dia Internacional da Mulher se aproximando, o 8 de março é um dia para lembrar as conquistas sociais, econômicas, culturais e políticas das mulheres. As origens deste dia remontam ao início do século XX, quando mulheres de vários países começaram a se organizar e a fazer campanhas por melhores condições de trabalho, sufrágio e direitos iguais. Ao longo da história, as mulheres desempenharam papéis essenciais na luta pelos direitos das mulheres. Essas mulheres, com sua força, resiliência e determinação, fizeram contribuições significativas para a sociedade e abriram o caminho para as gerações futuras. Aqui estão 7 mulheres importantes da história na luta pelos direitos das mulheres:
Bertha Lutz

Bertha Lutz (1894-1976) é considerada a líder da conquista dos direitos políticos das mulheres no Brasil. Liderou o movimento sufragista no Brasil, sendo fundamental na conquista do direito ao voto feminino em 1932. Além disso, teve uma atuação marcante como deputada federal e como representante do Brasil na ONU, onde defendeu a inclusão da igualdade de gênero na Carta das Nações Unidas. Seu legado permanece como um símbolo da luta feminista no país.
Emmeline Pankhurst

Emmeline Pankhurst (1858 – 1928) foi uma sufragista britânica que lutou bravamente pelo direito de voto das mulheres. Ela fundou a Women’s Social and Political Union, conhecida por suas táticas militantes na luta pelo sufrágio. Sua liderança e ativismo foram cruciais para a eventual aprovação da Representation of the People Act (Lei de Representação do Povo) em 1918, que concedeu o direito de voto a algumas mulheres.
Sojourner Truth

Sojourner Truth (1797 – 1883) foi uma importante abolicionista afro-americana e ativista dos direitos das mulheres. Ela nasceu escrava e escapou para a liberdade em 1826, com sua filha pequena. O discurso mais famoso de Truth, “Ain’t I a Woman?” (Eu não sou uma mulher?), foi proferido em 1851 em uma convenção de direitos das mulheres em Ohio, e apelou para a luta intersetorial pela igualdade racial e de gênero.
Lélia Gonzales

Lélia Gonzalez (1935–1994) foi uma intelectual, antropóloga, professora e ativista brasileira, pioneira na luta contra o racismo e o sexismo no Brasil. Destacou-se por sua atuação no movimento negro e feminista, abordando questões de identidade, cultura afro-brasileira e desigualdade social. Seus estudos sobre “amefricanidade” influenciaram debates acadêmicos e políticos, promovendo a valorização da cultura negra e a resistência às opressões. Seu legado segue inspirando gerações na luta por justiça social e igualdade racial.
Malala Yousafzai

Malala Yousafzai (1997 – hoje) é uma ativista paquistanesa pela educação feminina e a pessoa mais jovem a ser laureada com o Prêmio Nobel. Ela ganhou atenção internacional depois de sobreviver a uma tentativa de assassinato pelo Talibã por falar sobre a importância da educação de meninas. Atualmente, Malala continua a defender os direitos de mulheres e meninas em todo o mundo.
Pagu

Patrícia Rehder Galvão (1910–1962), mais conhecida como Pagu, foi uma escritora, jornalista, poetisa e ativista brasileira. Figura importante do movimento modernista e do feminismo no Brasil, destacou-se por sua atuação política e engajamento no comunismo. Foi a primeira mulher presa por motivos políticos no país. Com uma vida marcada por militância, literatura e arte, Pagu deixou um legado de resistência e inovação, sendo uma das vozes mais transgressoras de sua época.
Betty Friedan

Betty Friedan (1921 – 2006) foi uma feminista e escritora estadunidense, mais conhecida por seu livro “The Feminine Mystique”. O livro, publicado em 1963, desafiou o papel tradicional das mulheres como donas de casa e desencadeou o movimento feminista da segunda onda. Friedan foi cofundadora da National Organization for Women (Organização Nacional para Mulheres) e continuou a ser uma das principais vozes dos direitos das mulheres durante toda a sua vida.
Essas são apenas sete mulheres, entre inúmeras outras, que fizeram contribuições significativas para a luta pelos direitos das mulheres. Sua bravura, determinação e compromisso inabalável com a igualdade foram essenciais para o progresso e continuam a inspirar as gerações futuras a lutar por um mundo mais justo e igualitário.
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